Personagens Lendários de Commander Legends, Parte 1
Durante toda a semana, nós revelamos cards de Commander Legends que retratam personagens antigos e novos. Alguns deles podem ser conhecidos e outros podem ser novos para vocês. Mas cada um tem uma história a contar.
Abaixo, você encontrará uma biografia curta para cada novo card lendário de Commander Legends revelado até agora. Na próxima semana teremos a outra metade da lista com o restante das novas “lendas.” Conheça a turma logo abaixo, e fique de olho para a Parte 2!
Alena, Armadilheira de Kessig
A floresta do Ulvenwald é o lar de muitas das criaturas mais temíveis de Innistrad, incluindo lobisomens, vampiros e os possuídos. Alena defende viajantes que atravessam o Ulvenwald, guiando-os até a cidade de Gatstaf, sempre com a ajuda de sua parceira (no trabalho e na vida), Halana. Alena é uma rastreadora muito habilidosa, utilizando seus sentidos para encontrar os monstros que ameaçam o gentil povo da província de Kessig. Ela é especialmente habilidosa na caçada de lobisomens, mas quando uma ameaça maior veio a Innistrad na forma da incursão Eldrazi, ela uniu forças com os licantropos para ajudar a salvar o mundo.
Amareth, a Lustrosa
Em um plano de existência distante, quando dragões envelhecem suas escamas endurecem, transformando-se em um belo cristal. Amareth existe há muito tempo, mais do que qualquer outro dragão, e ela se orgulha imensamente de suas escamas cintilantes. Na verdade, ela se orgulha tanto que não se interessa em acumular o enfadonho ouro — ela só acumula cristais e pedras preciosas tão lustrosas quanto ela. Se você encontrar seu covil por acaso e não tentar levar nada para si, Amareth ficará contente em passar horas mostrando os destaques de sua coleção.
Belbe, Observadora Corrompida
Avila era uma princesa entre os elfos de Mantoceleste em Rath, a filha de Eladamri. Um agente phyrexiano a assassinou e levou seu corpo de volta a Phyrexia. O cadáver de Avila foi reconstruído, completado e combinado com partes mecânicas para dar forma a uma nova criatura: Belbe. A razão de ser para Belbe era servir como o olho de Yawgmoth, o deus sombrio de Phyrexia, observando a seleção do novo evincar de Rath. Competindo por esta honra estavam Crovax, um vampiro sádico; Greven il-Vec, um guerreiro brutal; e Ertai, um jovem mago precoce. Com o passar dos dias, Belbe transcendeu seu propósito e tomou decisões por si mesma. Ela se apaixonou por Ertai e o ajudou a competir, e tentou sabotar a invasão Phyrexiana de Dominária. Seus planos não se realizaram; Crovax tornou-se o novo evincar, a invasão phyrexiana foi o evento mais devastador da história dominariana, e a própria Belbe foi morta por Eladamri.
Blim, Gênio da Comédia
Para o Culto de Rakdos, tudo é diversão até que alguém perca um olho — aí, a coisa fica hilária. Blim se considera um gênio da comédia que só se encontra uma vez na vida entre os Rakdos, gabando-se de apresentações com riso (e fontes de sangue) transbordando. Ele diz que uma vez fez uma apresentação tão engraçada que literalmente matou a plateia toda. Ele também diz que você tinha que estar lá, mas se estivesse também teria morrido, então é melhor acreditar na palavra dele.
Na verdade, Blim é meio picareta, mas as bebidas são sempre baratas e as oportunidades de intervenção sempre são abundantes. Só não atire tomates — Blim é conhecido por atirar objetos bem mais afiados em resposta.
Bermuda, Saqueador Brônzeo
O pirata goblin Bermuda é bem conhecido por seus talentos balísticos, sua habilidade em fazer nós, e sua experiência gritando. Sua disposição a cantarolar com entusiasmo a plenos pulmões sobre todas as coisas, o tempo todo, por qualquer motivo, já é suficiente para lenda.
Apesar da jornada recente de Bermuda até Orazca para roubar o Sol Imortal ter sido malsucedida em seu objetivo principal, a pilhagem que se seguiu por ele e seus colegas piratas acabou sendo tremendamente lucrativa. Bermuda e seu amigo Malcolm se tornaram grandes peças da Coalizão Brônzea, rolando em “MOEDAS E JOIAS E NOTAS PROMISSÓRIAS!!!”
Salmouríneo, o Kraken Lunar
Salmouríneo é um kraken lunar com milhares de anos de idade, que rege os mares na costa de Akoum, em Zendikar. Ele tem uma concha dura e muitas garras e tentáculos que só ficaram mais fortes com a idade. Todas as criaturas menores do mar obedecem a Salmouríneo e o kraken exige tributo de cada navio que passa pelo seu território. Salmouríneo teme muito poucas coisas, mas o antigo vampiro planinauta Sorin Markov é uma delas. Salmouríneo sabe que Sorin poderia acabar com sua vida usando seus poderes de sangromancia, mas que Salmouríneo o puxaria para as profundezas enquanto morresse, dando um último e mortal abraço. Salmouríneo sobreviveu a todas suas batalhas contra os Eldrazi e mantém seu domínio sobre os mares de Akoum até hoje. Em segredo ele sente a dor da perda de sua melhor amiga Sutina, Porta-voz dos Tajuru, que foi abatida nos primeiros dias do despertar dos Eldrazi.
Colfenor, o Último Teixo
Colfenor era um ent realmente antigo de teixo vermelho, o último de sua espécie, em Lorwyn. Há muito tempo ele recebeu toda a sabedoria arcana de sua tribo: histórias, magias e ritos tradicionais de tempos antigos. Ele era um grande sábio e conseguia perceber eventos muito antes de outras raças de vidas mais curtas. Colfenor sabia que uma grande mudança estava chegando a Lorwyn e que ele não sobreviveria a ela, pelo menos não de maneira convencional. Ele imbuiu sua essência em uma pinha e imbuiu seus ensinamentos em seu último pupilo, o elfo Folha D’Ouro chamado Rhys. Ele deu a Rhys a tarefa de plantar a pinha no Bosque Murmurante, onde a muda cresceria e carregaria a sabedoria de Colfenor até a época onde Lorwyn não mais existisse, tendo sido transformada em Pântano Sombrio pela Grande Aurora.
Eligeth, Áugure da Encruzilhada
Nada agrada mais a uma esfinge do que procurar e descobrir os segredos do Multiverso. Séculos atrás, Eligeth encontrou por acaso uma verdade que nenhum ser deveria saber e, agora, ele existe cerca de cinco minutos em todo futuro possível. Em termos simples, se você fosse conversar com Eligeth, ele já teria tido essa conversa com você e passado por toda permuta possível que a conversa teria. Portanto, para você, pode parecer que ele não está nem um pouco interessado no que você tem a dizer, mas na verdade ele já ouviu você infinitas vezes e já respondeu sua pergunta o mais completamente possível — só que você está na linha temporal errada para ouvi-la.
Em termos ainda mais simples, conversar com Eligeth é algo extremamente frustrante.
Fantasma de Ramirez DePietro
Esse pirata espectral vem sendo um marco nos mares da costa de Jamuraa por séculos, entrando em uma nova tripulação pirática sempre que sente o chamado das ondas. O senso de estilo de Ramirez e sua perspicácia rápida o deram popularidade com piratas que não têm preconceito com os mortos.
Quando ele quer papear (o tempo todo), DePietro já disse ter servido como corsário na Punhalada do Capitão Crucias no Mar do Sul durante a Guerra dos Irmãos, ter lutado ao lado de Tor Wauki o Antigo contra mercenários Robaran no Mar Sereno durante a Guerra de Johan, e ter feito incursões em navios entre as Ilhas Edemi durante a Reconquista de Madara. Ele varia a história de sua morte: em uma batalha contra a rainha pirata Adira Coração Forte, assassinado pelo metamorfo tolariano conhecido apenas como Meiodane, e derrotado por Gwendlyn Di Corci em Urborg. Quantas dessas histórias são verdade, se é que alguma delas é, é impossível saber.
Gor Muldrak, Amphinólogo
Os amphin, uma raça de humanoides anfíbios, viveram pacificamente por gerações nas profundezas dos mares; mas seus números expandiram e seus templos-lares de ammonita não conseguem mais conter seus números crescentes. Os sacerdotes amphin se decidiram pela costa de Shandalar e seus caçadores se prepararam para a guerra. Enquanto isso, seus mnemômagos infiltraram os esgotos de cada uma das grandes cidades. Eles utilizaram seus poderes de controle mental para apagar todo conhecimento sobre a existência dos amphin das mentes humanas. A ignorância quase universal sobre os amphin em toda grande universidade de Ardestan a Lesh é ao mesmo tempo evidência do poder dos amphin e de suas intenções nefastas.
—Gor Muldrak, Criptohistórias
Halana, Patrulheira de Kessig
A chegada de Emrakul a Innistrad causou uma série de eventos cada vez mais bizarros e horríveis. Atividades cultistas e assassinatos aumentaram, e as pessoas perto da floresta do Ulvenwald começaram a mudar. Elas ganharam capas de tentáculos e entoavam o nome de Emrakul em uma estranha adoração. Halana, junto com sua parceira de trabalho e de vida Alena, investigaram as atividades de cultos escondidos e os confrontaram. Frente a uma ameaça tão existencial, as duas caçadoras e seus antigos inimigos, os lobisomens, batalharam contra a horda mutante de Emrakul.
Jeska, Três Vezes Renascida
Jeska começou sua vida entre os bárbaros párdicos de Otaria, em Dominária, mas ela foi destinada a renascer três vezes e passar essas vidas por todo o Multiverso.
Quando seu irmão Kamahl a feriu com a espada do Mirari, o ferimento infeccionou e se espalhou, transformando-a em Phage a Intocável, cujo toque, por mais leve que fosse, significava a morte. Esse foi o primeiro renascer de Jeska.
Quando Kamahl derrotou Phage, Akroma e Zagorka com um único golpe de seu machado Ceifador de Almas, as três se fundiram para formar Karona, a Falsa Deusa. Esse foi o segundo renascer de Jeska.
Quando os confiáveis acólitos de Karona, Cinturão e Gibão, a traíram e a feriram com a Espada do Mirari, as três mulheres se separaram mais uma vez. Akroma e Zagorka morreram, mas a centelha de planinauta de Jeska se acendeu. Esse foi o último renascer de Jeska.
Com a centelha acesa, Jeska foi acolhida por Karn, o golem de prata. Séculos mais tarde Jeska voltou a Dominária para ajudar a fechar as fendas que se abriram acima do plano. No final ela se sacrificou para fechar a última e a maior das fendas, salvando Dominária e o restante do Multiverso.
Kamahl, Coração de Krosa
Quando o bárbaro dominariano Kamahl encontrou-se na posse do Mirari, um poderoso artefato mágico, ele amplificou suas características inerentes e o deixou violento, sedento por poder. Esse estado fez com que Kamahl tentasse forçar todas as tribos párdicas a segui-lo. Perdendo o controle e levado a uma fúria sobrenatural, Kamahl encravou sua espada na própria irmã, Jeska, quase a matando.
Abatido pelo remorso, Kamahl tornou-se um eremita na Floresta Krosana. Aprendendo os caminhos druídicos de Thriss, a Nantuko, Kamahl dedicou-se à natureza e à defesa de outrem. Apesar de Kamahl já ter morrido há muito, a ordem de druidas kamahlianos foi fundada na Floresta Krosana em homenagem a suas ações e à sua memória.
Kediss, Familiar Ígneogarra
O familiar de um lavamante tem grande influência sobre a potência da magia de seus mestres. Um familiar ruim (digamos, teimoso) pode impedir a conjuração e limitar descobertas, enquanto um familiar excelente como Kediss pode permitir conjurações em escalas incríveis. Com Kediss ao seu lado, você notará cada vez mais poder de fogo, um alcance melhorado e um influxo de novas maneiras para incinerar inimigos. Ele também acenderá sua forja, comerá sua sucata e gentilmente se aninhará na sua bochecha ao fim do dia.
Keleth, Familiar de Crina Solar
No campo de batalha, uma montaria compatível pode ser a diferença entre a vida e a morte. E se alguém deseja montar Keleth, compatibilidade é tudo. Conhecida em alguns círculos como a “Coroadora de Reis,” qualquer cavaleiro que seja aceito por Keleth está destinado a glória na batalha e além dela. Entretanto, quando a poeira baixa e seu ginete toma sua recompensa, Keleth desaparece — reaparecendo em outro campo de batalha algum tempo mais tarde, em busca de um novo ginete.
Keskit, o Escultor da Carne
Keskit é um phyrexiano obcecado com sua pretora, Sheoldred. Ele acreditava que ela fosse a epítome da perfeição e queria somente refazer o mundo à imagem dela. Keskit tinha a tarefa auspiciosa de completar quaisquer novos súditos sob o domínio de Sheoldred, e eles costumavam acabar com feições aracnídeas que lembravam sua pretora. O destino de Keskit depois que Elesh Norn destruiu os domínios de Sheoldred são desconhecidos.
Kodama da Árvore Oriental
Este kodama é o espírito arbóreo da Árvore Oriental. Antes da Guerra dos Kamis os monges da Árvore Oriental tinham uma vida próspera com este espírito, que utilizava esporos flutuantes para espalhar novos crescimentos pela região. Quando estourou a Guerra dos Kamis, o kodama pareceu ficar dormente, afundando suas raízes no chão e ficando indiferente.
Infelizmente a realidade era bem menos pacífica. O kodama estava espalhando suas raízes pelo território da Árvore Oriental e do chão irrompeu um novo tipo de esporo que os monges nunca tinham visto antes. Todos esses esporos atacaram de uma só vez, se prendendo a humanos e sifonando suas energias para formar novos crescimentos espirituais. Ao final dos vinte anos de guerra, o kodama afundou-se em dormência mais uma vez. Apesar de não ter mais se movido desde então, os monges restantes ainda rezam para ele — nervosos, de uma distância segura.
Krark, o Sem Dedão
Krark era um apostador de alto risco que vivia nas montanhas de Óxida, em Mirrodin. Ele perdeu os dois polegares em uma aposta de corrida de avernal, para Durg, incluindo seu dedão da sorte. Krark queria aquele dedão de volta. Ele apostou um dedão com Durg que ele conseguiria ir até o centro de Mirrodin e voltar. Durg comentou que Krark não tinha nenhum dedão sobrando, mas Krark disse que ele pagaria a aposta. Krark viajou para as profundezas do centro de Mirrodin. Semanas depois, ele voltou carregando um livro que escrevera, cheio das descrições de sua jornada. Durg suspirou e entregou a Krark o seu dedão da sorte. Krark usou o dedão em volta do pescoço, junto com seus outros amuletos da sorte, até o fim de seus dias (que não demorou muito a chegar, pois ele acabou sendo executado por heresia devido à jornada). Depois que morreu, uma religião conhecida como o “Culto a Krark” se formou com base em seus escritos, espalhando a palavra de que havia um mundo secreto dentro de Mirrodin.
Liesa, Manto do Ocaso
Mil anos atrás em Innistrad, quatro irmãs arcanjos defendiam a humanidade: Sigarda, que protegia os vivos, Bruna, que protegia os mortos, Gisela, que combatia monstros e Liesa, que se associava a eles. Cada uma das quatro irmãs liderava uma revoada de anjos menores com o mesmo objetivo de defender a humanidade, cada uma com seus métodos. De todas as irmãs, somente Liesa tentava compreender seus inimigos e, ao fazê-lo, mitigava os seus males. Com seu conhecimento, ela raciocinou que monstros poderiam ser combatidos com mais eficiência e barganhava com os ímpios para fazer o bem.
Um dia, um novo anjo apareceu como se fosse do nada: Avacyn. Ela era inflexível em sua retidão e imparável em seu poder. Ela não aprovava os métodos de Liesa e quando Liesa fez um pacto com um lorde demônio, Avacyn a declarou herege e a destruiu, bem como sua revoada inteira.
Lívio, Sentinela Jurada
Fiora é um plano de jogos políticos, enganação e traição. Enquanto os nobres se devoram vivos, o povo comum sofre. Lívio já tinha visto demais disso. Como o único herdeiro de uma nobre casa, ele assistiu desamparado o seu pai ordenar a destruição de um pequeno vilarejo apenas para despeitar o outro nobre que possuía as terras. Ele arrancou o brasão da família de seu gibão e o jogou aos pés de seu pai, renunciando o nome da família e seu futuro título.
Daquele momento em diante, Lívio se dedicou a defender o povo comum. Ele tinha sido treinado pelos melhores instrutores de luta que o dinheiro pôde pagar, e suas amplas habilidades eram mais do que o suficiente para derrotar os degoladores da Cidade Alta de Paliano. Ativo por anos antes da Rainha Marchesa ascender ao poder, ela o via como um curinga que deixava os jogos políticos ligeiramente mais interessantes e divertidos. Isso, é claro, até que ele despachou alguns dos homens da rainha quando intimidavam um mercador local. Agora, Marchesa acredita que ela e Lívio devem ter uma conversinha.
Malcolm, Navegador da Hipervisão
Malcolm é membro da Coalizão Brônzea de piratas em Ixalan. Como sireno, ele tem dons naturais na arte da navegação e suplementa seus dons naturais com celestialismo, magias de divinação que derivam informações das estrelas com a ajuda de mapas, bússolas e astrolábios. Malcolm foi contratado pela Capitã Vraska para servir à bordo da nau pirata A Truculenta em busca do Sol Imortal. Malcolm raramente é visto longe de seu melhor amigo, o irreprimível (e inquieto) pirata goblin, Bermuda.
Numa, Líder Joraga
Numa era o responsável pela sobrevivência de todo o seu clã de elfos Joraga. Zendikar é um mundo rústico, perigoso e ameaças podem vir de qualquer lugar: criaturas perigosas, forasteiros, ou do próprio terreno. Numa garantiu que o seu povo estivesse bem preparado para qualquer coisa que Zendikar colocasse à frente deles, seja com ferramentas ou armas ou poderosas magias druídicas. Qualquer coisa que ameaçasse o seu clã era morta ou afastada — e assim Numa tomou a dura decisão de exilar uma jovem Nissa, já que os Joraga acreditavam que os poderes de animista dela tinham enraivecido Zendikar.
Nymris, Trapaceiro de Oona
Nymris lidera uma facção de fadas no plano de Lorwyn. Fortemente leal à Rainha Oona, ele aceitou uma missão crucial. Era responsabilidade dele irritar e exaurir cada humanoide com quem ele cruzasse caminhos. Quanto mais exasperados os humanoides ficam, mais eles dormem quando expostos à magia de Nymris. Um sono mais profundo produz sonhos mais potentes para a facção colher, e estes sonhos são entregues para Oona, para propósitos misteriosos.
Prava da Legião de Aço
Prava ganhou renome por ter a menor taxa de mortalidade na Legião de Aço. Sua percepção tática é inigualável, permitindo que ela posicione suas tropas em formações eficientes que os levam de volta para casa com vida. Recentemente, seu sucesso em batalha e sua enorme popularidade entre soldados da Legião a deram a patente de praefectus.
A rival militar de Prava é a tribunis vampira Licia e elas se enfrentaram no campo de batalha inúmeras vezes. Suas tropas e táticas parecem estar par a par e quando uma delas ganha uma vantagem, a outra se recupera rapidamente. Talvez Prava conseguisse sair vitoriosa se fosse menos cuidadosa com as vidas de suas tropas, mas esse não é um sacrifício que ela está disposta a fazer.
Radiante, Arcanjo de Serra
Radiante foi um dos primeiros arcanjos criados pela antiga planinauta Serra. Radiante comandou as hostes angelicais de Serra em suas batalhas contra a corrupção e a escuridão. Quando Serra deixou seu Reino, ela confiou em Radiante como sua guardiã.
Ano após ano, Radiante ficou sentada no trono de Serra, que não era feito para um ser como ela e a torturava grandemente. Apesar da luz de Radiante ter se mantido inabalável, agentes adormecidos se viraram contra o próprio povo quando os phyrexianos invadiram o Reino de Serra. A aeronau Bons Ventos interveio, resgatando todos que quisessem evacuar. Quando os últimos humanos e anjos conseguiram escapar, o plano de existência entrou em colapso, levando Radiante consigo. A luz divina de Radiante e o poder mágico do Reino de Serra alimentam a pedra de energia que está no coração da Bons Ventos, o navio voador que acabou por ser a salvação de Dominária.
Rebbec, Arquiteta da Ascensão
Na Dominária antiga, Rebbec era a maior arquiteta em todo o Império Thran. Seus edifícios atraíam os olhares para cima, convidando o corpo a seguir, no que ela chamava de Arquitetura da Ascensão. Ela incorporava pedras de energia em muitos de seus projetos, culminando em sua obra-prima: o Templo Thran, que flutuava acima da capital, Alcíone.
Os talentos de Rebbec trouxeram-lhe poder e influência. Quando seu marido adoeceu, ela utilizou essa influência para trazer o médico Thran chamado Yawgmoth até Alcíone. Sem saber, ela ajudou o poder de Yawgmoth a aumentar e eventualmente ele lançou o Império Thran em uma guerra civil, destruindo Alcíone e todas as criações de Rebbec. Ao descobrir que Yawgmoth andava conduzindo experimentos doentios no plano artificial de Phyrexia, Rebbec selou o portal para lá, sacrificando-se no processo.
Rograkh, Filho de Rohgahh
Os kobolds da Fortaleza de Kher adoram o grande dragão Prossh como se ele fosse um deus. O princípio nuclear de sua religião é agir de modo que seja condizente com sua divindade — pilhando, queimando e espalhando o terror por onde passam. De fato, acredita-se que kobolds que vivem dentro destes ideais renascerão como dragões, chocados de um dos ovos de Prossh.
Um dia, seu líder Rohgahh teve uma nova ideia: a melhor maneira de ser como o seu deus era se tornar um. Dali em diante, ele assumiu a posição de tirano, exigindo tributo e sacrifícios iguais aos que eram oferecidos a Prossh. Rograkh, o filho de Rohgahh, não suportou ver seu pai pilhando o próprio povo. Não quando havia tantos outros povos que eles poderiam estar pilhando. Ele agora lidera uma resistência contra seu pai, na tentativa de devolver os kobolds da Fortaleza de Kher ao caminho da “retidão.”
Sengir, o Barão Sombrio
O Barão Sengir é um lorde vampírico antiquíssimo que aparece com destaque nas histórias contadas para assustar criancinhas em inúmeros planos de existência. Apesar de não ser planinauta, o Barão serviu a poderosos planinautas em sua juventude. Na Dominária antiga, seus lacaios eram famosos por terem drenado o sangue de continentes inteiros. Astuto e inteligente, entre jantares elegantes e discursos filosóficos ele tomou uma fortaleza dos anões de Ulgrotha e lentamente construiu uma base de poder, o Baronato Sombrio. Ao longo dos séculos, ele transformou mais e mais pessoas das Terras Natais em seus lacaios mortos-vivos. O Barão foi visto pela última vez liderando um exército de vampiros, atravessando o misterioso Portão dos Anões — um portal para outro plano de existência — nas masmorras de seu castelo, na véspera da Grande Emenda. O que estiver do outro lado está, certamente, perdido.
Siani, Olho da Tempestade
Na linha temporal original de Tarkir, Siani era uma monja Jeskai em busca da compreensão da verdadeira natureza da realidade. Apesar de muitos entre os Jeskai acreditarem que o treinamento e a meditação eram as chaves da iluminação, Siani acreditava que a iluminação verdadeira só poderia ser descoberta na quietude da batalha. De fato, ao lutar ela entra em um estado de transe onde ela diz que consegue ouvir as vozes dos dragões anciões.
Tevesh Szat, Perdição dos Tolos
Quando a adorada irmã de Tev Bosquessó foi assassinada por um zelote religioso, foi-se o único motivo do planinauta antigo para se segurar. Renomeando-se Tevesh Szat e reformulando seu corpo para o de um dragão distorcido, ele fez de sua missão silenciar toda a vida. Seus métodos eram por vezes sutis, sussurrando palavras para atiçar a paranoia de líderes de Dominária, impelindo ações pouco sábias, e por vezes diretas, utilizando magia para assassinar quem ele não pudesse manipular. Um mal recorrente na história dominariana, ele foi instrumental na queda dos Impérios Sarpadianos, na destruição do Reino Gelado de Storgard, no assassinato do dragão ancião Chromium Rhuell e no renascimento cataclísmico dos Dragões Primevos.
Durante a Invasão Phyrexiana, o planinauta Urza o recrutou para seus Nove Titãs, um grupo de planinautas dedicados a derrotar Phyrexia de uma vez por todas. Szat traiu os Titãs e matou dois deles antes que Urza, já esperando a traição de Szat, o matasse em resposta, utilizando a essência de Szat para alimentar as bombas de alma que os Titãs utilizaram contra Phyrexia.
O Flautista Prismático
Por todo o Multiverso, em momentos de grande necessidade, utilizadores de magia se viram podendo conjurar mágicas diferentes de tudo o que já tinham feito antes. Quando o perigo passava, o conhecimento desaparecia sem deixar rastros. Quando perguntados sobre esses eventos, cada mago relatava o mesmo: era como se sua cabeça fosse preenchida com música, o som de uma bela flauta pungente.
Pesquisadores chamam este fenômeno de “O Flautista Prismático,” com base na teoria mais popularmente aceita. A teoria afirma que um espírito de mana puro, mais puro até do que elementais, consegue existir simultaneamente em todos os planos de existência, em todo o tempo. Sendo mana puro, não teria vontade própria, mas seu poder seria empunhado subconscientemente por alguém que cumprir certos critérios. Esforços para apontar quais critérios são esses resultaram em poucas descobertas e, por enquanto, o Flautista permanece um mistério.
Yurlok do Golpe Calcinante
Yurlok lidera um bando de viashinos em Jund. Absolutamente destemido, ele caça sua presa em situações especialmente perigosas — fluxos de lava são uma bela vantagem quando você os conhece como a palma da garra. Claro que alguns viashino podem cair, mas é apenas o preço da sobrevivência do bando. Após a Confluência, Yurlok encontrou seu campo de caça bastante expandido e ele acredita que Esper careça de uma decoração nova, com lava.
Zara, Recrutadora Renegada
Em suas preparações para se rebelar contra o Consulado, os Renegados precisavam revigorar suas forças. Dentre seus vários recrutadores, nenhum era tão eficiente quanto Zara. Sua retórica era lendária, convencendo até membros arraigados do Consulado a se unirem ao lado dela. Capitã de sua própria aeronau, Zara liderava a tripulação mais variegada de Kaladesh em incursões bem-sucedidas que foram a chave para levar os Renegados à vitória.